José Joaquim Macêdo nasceu na cidade de Aquidabã, em 3 de setembro de 1950, filho de Antônio Andrade Macêdo e Maria Amadina Macêdo, que constituíram uma família de três filhos: Joaquim, Jairo e José.
Seu pai era carpinteiro e produtor rural. Comercializava, no carro de boi de sua própria fabricação, contando para tanto, com a ajuda dos filhos.
Sua mãe, além dos afazeres domésticos, costurava e cuidava da malhada no sítio onde moravam, onde cultivava mandioca, frutas e verduras para o sustento da família. Era dona Amadina quem encaminhava os filhos para estudos.
O início da vida estudantil foi na escola de dona Joaninha e dona Pureza. Depois ingressou na Escola Reunida Milton Azevedo, onde concluiu o curso primário. Já no ginasial, foi aluno do Ginásio Francisco Figueiredo.
Com a determinação de estudar e trabalhar, aos dezoito anos veio morar em Aracaju, juntamente com seus irmãos Jairo e José, morando no bairro Santo Antônio. Inicialmente, conseguiu uma vaga no Colégio Atheneu, após ser aprovado no exame de admissão. No mesmo período foi contratado como funcionário na Fábrica Confiança, no bairro Industrial, onde teve sua carteira assinada pela primeira vez.
No ano seguinte, foi transferido do chão da fábrica para a loja instalada no prédio do Hotel Palace, na função de empacotador. Trabalhou, ainda na rua José do Prado Franco, na Loja Tecidos Bandeirantes, de propriedade do Sr. Adelson Oliveira, que o incentivou a continuar estudando para crescer na vida. Neste período, fez exame de seleção para trabalhar no Banco Comércio e Indústria de Minas Gerais, no qual foi aprovado.
Prestou vestibular na Universidade Federal de Sergipe (UFS), para o curso de Licenciatura em Química, mas no ano seguinte solicitou transferência para Curso de Ciências Biológicas. Em 1973, por intermédio do colega José Carlos Azevedo, conhecido como professor Laranjeiras, foi lecionar matemática no Colégio Cenecista Professora Possidônia Bragança, na cidade de Laranjeiras, iniciando sua carreira no magistério.
Na academia, foi presidente do Diretório Carlos Chagas do Instituto de Biologia da UFS, participando ativamente das ações do Projeto Rondon nas cidades de Carira, Tobias Barreto e em Pedro Osório, cidade gaúcha, além de realizar atividades nas associações comunitárias nos bairros de Aracaju.
Após um ano, lecionando em Laranjeiras, foi chamado pela Secretaria de Estado de Educação, para fazer parte do quadro da Rede Estadual de Ensino, passando a lecionar em Aracaju, as disciplinas Ciências Físicas e Biológicas, nos Colégios Estaduais Castelo Branco e Costa e Silva, no Colégio Walter Franco e no Same, no curso Madureza.
No ano de 1977, concluiu o curso de Ciências Biológicas, e em janeiro de 1978, foi para a Universidade Federal do Rio de Janeiro fazer o curso especialização. Ao retornar à Aracaju, passou a lecionar aulas práticas de laboratório no Instituto de Educação Rui Barbosa.
Em 1979, foi lotado no Colégio Estadual Costa e Silva, e, juntamente com o professor Carlos Alberto de Jesus Santos, organizaram o Laboratório de Ciências Físicas e Biológicas da Instituição. Antes do término do ano foi nomeado vice-diretor e posteriormente diretor da referida Unidade de Ensino.
Após a passagem pelo Costa e Silva, foi nomeado Diretor do Colégio Estadual Emílio Garrastazu Médici e depois alguns meses recebeu a nomeação como Diretor Regional de Educação, para atuar na DRE-7, com sede em Gararu. Concomitantemente, dirigiu o Colégio Cenecista Professor José Augusto da Rocha Lima, onde criou o Curso Normal. De volta a Aracaju, foi eleito presidente da Associação Profissional do Magistério do Estado de Sergipe (Apmese).
Em 6 de dezembro de 1980, casou com Vera Angélica Oliveira Menezes, e, da união nasceram: Camille, Lucas Tadeu e Phillipe Joaquim. Além dos filhos do casal, o professor Joaquim é pai de Isabela Maria, sua primogênita de um relacionamento anterior.
Em 1984, juntamente com o saudoso amigo Carlos Henrique de Oliveira Porto, arrendaram o então Educandário Nossa Senhora da Purificação, localizado na rua São Cristóvão, 431, iniciando sua gestão na iniciativa privada.
Em 1985 adquiriram o Centro Educacional Casinha Feliz, no bairro Luzia, e, em 1987, inaugurou a sede própria do Colégio Purificação, localizada na rua Nestor Sampaio, 307, uma Escola com um projeto socioeducacional, voltado para o conviver, o brincar e o construir conhecimentos, para contribuir com a construção de sujeitos críticos frente à sua realidade social.
Iniciou no segmento sindical patronal do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares do Estado de Sergipe (Sinepe/SE-), ocupando o cargo de secretário no período de 1989 a 1995, vice-presidente de 1998-2001, suplente de Diretoria de 2001-2004 e presidente de 2004 a 2018. No período de dezembro de 2008 a dezembro de 2012, dirigiu a Associação dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador do Estado de Sergipe (ACCMMSE).
Foi presidente da Federação das Escolas Particulares do Estado de Sergipe (Fenen-SE) e do Conselho Estadual de Educação.
Homenageado em 2008 pela Câmara Municipal de Campo do Brito, recebeu o Título de Cidadão Britense, por sua dedicação, amor e empenho em prol do desenvolvimento daquela Cidade.
Em 22 de novembro de 2013, foi agraciado mais uma vez, desta forma quando teve a honra de ter seu nome proposto junto à Câmara Municipal de Aracaju, pelo vereador e Dr. Elber Batalha, recebendo o Título de Cidadão Aracajuano.
É avô de Ícaro Lucas, Luís Henrique, Bento e Maria.