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Nascido em 17 de setembro de 1936, Jouberto Uchôa de Mendonça é um dos dez filhos da família constituía pelo casal Jacinto Uchôa de Mendonça, motorista, e Cândida Rodrigues de Mendonça, que exercia a atividade de servente.

Diante das dificuldades financeiras da família, precisou ser criado pelos avós, na pequena cidade de Girau do Ponciano, em Alagoas. Mais tarde, retornou a Aracaju, e iniciou a vida profissional trabalhando em uma fábrica de tecidos, como o primeiro tecelão homem de Aracaju, sofrendo preconceito por isso. Depois foi contramestre de tecelagem, balconista de loja e auxiliar em um laboratório de análises clínicas. O seu lazer era brincar e marcar quadrilha junina, e nessa condição, foi chamado para marcar uma quadrilha no Colégio Pio Décimo. A apresentação foi um sucesso e o diretor o convidou para trabalhar na escola, inicialmente, como vigia.

Dentro do Colégio Pio Décimo, Uchôa progrediu. De vigia a servente, depois inspetor de alunos, auxiliar de secretaria, secretário, até que chegou à direção. Em 1960, o proprietário precisou do cargo para empregar um irmão.  Desempregado, com a ajuda do meu pai, em 1962, consegui abrir uma escola, na rua Laranjeiras, iniciando a história do Grupo Tiradentes. Pais de metade dos alunos da escola onde havia trabalhado, decidiram transferir seus filhos para o Colégio Tiradentes.

Casada com Amélia Maria Cerqueira Uchôa com quem tem quatro filhos: Júnior, Dionísio, Marília e Marilda, o professor Uchôa sempre contou com o companheirismo e a força de trabalho de sua querida “Melinha”.

Em 1965, porém, uma ordem de despejo quase interrompeu o funcionamento da Instituição. O Colégio Tiradentes, seus funcionários, professores e alunos foram expulsos do imóvel onde funcionava. Após o despejo, o Colégio foi reaberto na avenida Canal, numa rua onde funcionava o baixo meretrício de Aracaju. Apesar do preconceito da época, não perdeu um aluno sequer.

Em dois anos, Uchôa construiu a primeira sede própria do Colégio Tiradentes, em um terreno financiado na rua Laranjeiras, e, em 1972, uma década após a sua fundação, a escola virou a primeira faculdade particular do estado de Sergipe, com a oferta dos cursos de Administração, Economia e Ciência Contábeis. Em 1994, a faculdade foi transformada em Universidade Tiradentes (Unit), a segunda maior instituição de ensino particular do Nordeste.

Hoje o professor Uchôa é reitor da Universidade Tiradentes, uma das maiores e mais conceituadas instituições de ensino superior do Nordeste, e preside o conselho do Grupo Tiradentes, mantenedor da Unit, em Sergipe; da Faculdade Integrada Tiradentes (Fits), considerada pelo MEC como a melhor IES de Alagoas; e da Faculdade Integrada de Pernambuco (Facipe), que possui cinco unidades de ensino, pesquisa e extensão em Recife.

Autor de quatro obras, sua vida literária teve início em 2002, lançando as obras:  “Sergipe Panorâmico”, em parceria com pesquisadora Maria Lúcia Marques; “Caminhos da Capital: 150 motivos para viver as ruas de Aracaju”; “Universidade Tiradentes – do ginasial ao superior: 50 anos na educação brasileira”; e “Jouberto Uchôa de Mendonça: vida & experiência” de estilo biográfico.

O professor Jouberto Uchôa, é membro da Academia Sergipana de Letras, ocupando a cadeira nº 23, sucedendo ao intelectual Luiz Antônio Barreto; membro da Academia Sergipana de Letras Jurídicas, cujo Patrono é professor Balduino Ramalho; membro da Academia Sergipana de Administração e membro da Academia Sergipana de Educação, cujo patrono é Manoel Joaquim. É igualmente membro da Academia Nacional de Economia, na Cátedra nº 33, tendo por patrono Dom João VI.

Professor Uchôa ainda possui título de Cidadão Honorário de Maceió, concedido pela Câmara Municipal da capital Alagoana; de Cidadania Caruaruense, concedido pela Câmara Municipal de Caruaru; a Comenda do Mérito Maçônico, concedida pela Grande Loja Maçônica do Estado de Sergipe; a Comenda Manoel Prado Vasconcelos, concedida pela Associação Comercial e Empresarial de Sergipe.